Existem várias formas de se abordar o paciente obeso. Convencionalmente se lança mão de uma dieta hipocalórica, aumento da pratica de exercícios físicos e uso de medicações com objetivo de diminuir o apetite ou diminuir a absorção de carboidratos e gorduras. As estratégias convencionais isoladas, em boa parte das vezes não alcançam o resultado esperado, ou apresentam resultados temporários com o paciente retornando ao peso inicial após algum tempo.
Em uma visão mais abrangente devemos buscar tratar o processo inflamatório crônico muitas vezes desencadeado por alimentos intolerantes (o que é muito individual para cada pessoa, as vezes um alimento bom para alguns pode ser muito ruim para outros), investigando intoxicações subclínicas como a de metais tóxicos e agrotóxicos, hipofunção tireoidiana, deficiência de vitaminas e minerais (muitas vezes relacionada a um déficit de acidez no estômago, ainda mais no mundo atual dominado pelas medicações inibidoras de acidez), disbiose intestinal (já existem estudos mostrando que a flora bacteriana intestinal de pessoas obesas é diferente da de pessoas magras), estilo de vida estressante (o qual mantem nosso nível de cortisol alto gerando fome constante) dentre outros.
No final das contas um tratamento ideal e duradouro deve abordar desintoxicações, correções metabólicas e inflamatórias, mudança de hábitos alimentares, atividade física adequada e controle do estresse. O tratamento moderno da obesidade é muito mais complexo do que se passa nas mídias convencionais, procure um profissional capacitado e atualizado e conseguirá os resultados que anseia.
