Caracterizada pela diminuição da densidade óssea e deterioração na microarquitetura do tecido ósseo, que resulta em maior fragilidade dos ossos e um aumento concomitante no risco de fratura, a osteoporose acomete cerca de 10 milhões de brasileiros, entre homens e mulheres, de acordo com dados do Ministério da Saúde. As mulheres, porém, estão mais propícias a este acometido, devido sua estrutura metabólica e física, além da maior perda de estrógeno após a menopausa. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), no mundo entre 13% e 18% das mulheres sofrem com o problema.
Dentre os fatores de risco para levar a osteoporose destacam-se: o histórico familiar, alimentação deficiente de vitamina D e cálcio, baixa exposição a luz solar, sedentarismo, deficiência de produção de hormônio, imobilização e repouso prolongado, entre outros. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a doença deve ser combatida desde a infância. E a atividade física tem um importante papel neste processo de prevenção e retardo de perda óssea. Através da prática regular de exercícios físicos o indivíduo pode ter melhorada a força e resistência muscular, melhorando assim a massa óssea, o equilíbrio e a coordenação, levando a uma maior independência motora e diminuição do risco de queda, este um dos fatores de maior incidência de fraturas.
Dentre as atividades de maior importância na prevenção e tratamento da doença está a musculação, trabalho esse que gera um movimento de tração nas articulações, promovendo o aumento da massa muscular e óssea.